lugar do texto

Revisão de textos académicos, literários e técnicos
Produção de conteúdos de escrita
(letras de canções, slogans publicitários, discursos de homenagem, biografias, etc.)

VERA DE VILHENA
(autora, revisora de texto, coordenadora de oficinas de escrita criativa, vencedora do Prémio Revelação APE/Babel)

DESEJA FAZER UMA EDIÇÃO DE AUTOR OU ENVIAR UM ORIGINAL PARA UMA EDITORA? LEMBRE-SE DE QUE NÃO HÁ UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE PARA CAUSAR UMA PRIMEIRA BOA IMPRESSÃO... NÃO SE PRECIPITE E CUIDE DA REVISÃO DA SUA OBRA COM A "LUGAR DO TEXTO"



"Uma grande surpresa, tanto na composição como na escrita. Compôs e escreveu duas canções que me assentam como uma luva. Fonte de delicadeza e elegância, assim defino a Vera de Vilhena, como pessoa e como artista."
RITA GUERRA

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Autoria

O poema "Muere Lentamente", atribuído por engano a Pablo Neruda, circula há anos na Internet sem que nada nem ninguém seja capaz de deter a bola de neve, ao ponto de, em Espanha, muitas pessoas terem recebido esses versos como votos online de um feliz Ano Novo:
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajeto..." 


Assim começa o poema que não se chama Morre Lentamente, mas A Morte Devagar, e não é do poeta chileno como assegurou a Fundação Pablo Neruda, mas da escritora e poeta brasileira MARTHA MEDEIROS. Não é "Muere Lentamente" o único "falso Neruda" que encontram os internautas. Também costumam atribuir ao autor do Canto Geral os poemas "Queda Prohibido" (que é de Alfredo Cuervo, escritor e jornalista espanhol), e "Nunca Te Quejes", autor desconhecido para a Fundação Pablo Neruda.

Este é um dos problemas do uso indiscriminado e ingénuo da Internet: uma ferramenta maravilhosa de informação, mas também uma terrível fonte de desinformação, quando utilizada sem reservas. 

Outro boato que circula há cerca de um ano é o de que o texto "A Geração à Rasca - Por Nossa Culpa" foi escrito por Mia Couto: não é verdade. Para confirmarem o rumor, aqui fica o link do texto original, no blog ASSOBIO REBELDE

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Aceitar/aceitado

Hoje deixo aqui uma modesta aula de gramática, para esclarecer um erro muito comum, que denota alguma confusão:

O que faz decidir se é MORTO ou MATADO, ACEITE ou ACEITADO são os verbos SER e TER.

Exemplo 1
O valor FOI PAGO a dobrar. Se eu TIVESSE pagado menos, o valor SERIA PAGO com justiça. TENDO PAGADO em excesso, senti-me revoltada.

Exemplo 2
Obrigada por TER ACEITADO o meu convite. Estou feliz pelo facto de o meu convite TER SIDO/SER ACEITE. Se não o TIVESSE ACEITADO, eu ficaria desiludida.

Exemplo 3
O homem FOI MORTO num beco escuro. Se ninguém o TIVESSE MATADO, ainda estaria vivo. Se TIVESSE SIDO (SER) MORTO na praça, o assassino TÊ-LO-IA MATADO sob maior risco. Anos mais tarde, descobri que ele FORA MORTO por TER MATADO a pessoa errada...

É um erro recorrente, todos o cometemos, até os pivots e colunistas em jornais, porque receamos, talvez, cometer um erro infantil, inconscientemente, e, por excesso de zelo, dizemos coisas como "obrigado por ter aceite" e está incorreto, pois o verbo TER na frase obriga ao uso do "ado".

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Elizabeth Gilbert

Autora do bestseller que deu origem ao filme homónimo "Comer Orar Amar", a escritora Elizabeth Gilbert fez, há cerca de 3 anos, esta conferência maravilhosa e inspiradora, que vale a pena escutar, para todos os que são escritores de vontade.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sugestão para o dia de hoje...

"Cartas de Pablo Neruda à sua mulher Matilde Urrutia, com quem viveu um amor intenso e prolongado. Perdurou desde 1949 até ao momento da morte do poeta, em Setembro de 1973. A correspondência inédita reunida neste volume reflecte alguns dos principais momentos deste amor: ciúmes, carícias e alegrias enchem estas cartas, notas, desenhos e postais que se estendem desde finais de 1950 até meados de 1973 e que mostram o lado mais íntimo do poeta. Uma relação fortíssima que produziu muitos poemas e muitos livros (Vinte Poemas de A mor e Uma Canção Desesperada, ou Poemas de Amor, por ex.) À semelhança das suas outras obras, este é um livro por onde perpassa todo um universo de magia e paixão, que sempre caracterizaram a escrita do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, ou de Plenos Poderes." (Dom Quixote)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Sugestão de leitura

Joyce Carol Oates nasceu em 1938. Começou a escrever aos 14 anos e foi o primeiro membro da família a concluir o liceu. Publicou o seu primeiro livro aos 26 anos de idade. Este é um livro precioso, em especial  para quem dá os primeiros passos na escrita.
Para conhecerem esta autora um pouco melhor, espreitem AQUI

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Uma boa dica para qualquer dúvida de português que surja no processo de escrita: O Site CIBERDÚVIDAS