lugar do texto

Revisão de textos académicos, literários e técnicos
Produção de conteúdos de escrita
(letras de canções, slogans publicitários, discursos de homenagem, biografias, etc.)

VERA DE VILHENA
(autora, revisora de texto, coordenadora de oficinas de escrita criativa, vencedora do Prémio Revelação APE/Babel)

DESEJA FAZER UMA EDIÇÃO DE AUTOR OU ENVIAR UM ORIGINAL PARA UMA EDITORA? LEMBRE-SE DE QUE NÃO HÁ UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE PARA CAUSAR UMA PRIMEIRA BOA IMPRESSÃO... NÃO SE PRECIPITE E CUIDE DA REVISÃO DA SUA OBRA COM A "LUGAR DO TEXTO"



"Uma grande surpresa, tanto na composição como na escrita. Compôs e escreveu duas canções que me assentam como uma luva. Fonte de delicadeza e elegância, assim defino a Vera de Vilhena, como pessoa e como artista."
RITA GUERRA

domingo, 5 de janeiro de 2014

segunda-feira, 10 de junho de 2013

máquinas de escrever

Escritores famosos e as suas máquinas de escrever

(fotografia do Smith Journal, 1º volume. Colecção de Robert Messenger)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Stranger Than Fiction

There’s a famous saying that truth is stranger than fiction, so it stands to reason that reality is simply more interesting than fiction. That is probably why writers so frequently base characters on people they have met, people who have quirkier and more interesting traits than anything the writer could conjure himself. Here is a list of some classic characters you may not have known were based on real people.
Tintin
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Some people are only familiar with globetrotting comic reporter Tintin through the Steven Spielberg film that came out in recent years, but the character has been around since 1929, the creation of Belgian comic writer Herge. Over 200 million volumes chronicling Tintin’s adventures have been sold, and he became one of the most beloved international comic strip characters in history.
But even those who are familiar with the comics might not know about the real life inspiration for Tintin Danish Boy Scout named Palle Huld, who at the age of 15 won a contest to re-enact Phineas Fogg’s circumnavigation of the globe in the novel Around the World in 80 Days. Of course, unlike Fogg, Huld needed only 44 days to complete the trip. This took place in 1928, less than a year before Tintin debuted. Some people believe Tintin was based on another young adventurer named Robert Sexe, but one look at Huld should give anyone pause and convince just about anyone that he was, indeed, the real-life Tintin.
Ebenezer Scrooge
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Ebenezer Scrooge is the infamous miser from the Charles Dickens classic A Christmas Carol, who learns the error of his ways when he is visited by three ghosts on Christmas Eve. It is one of the most told and retold tales in modern literature, ranging from CGI retellings to re-imaginings like Scrooged. But while you are no doubt familiar with the story, you may not have realized that Scrooge is based on a real-life person named John Elwes.
Elwes was an 18th century politician and notorious penny pincher, and despite having a vast fortune he lived like a homeless hermit, by all accounts. He would eat rotten food and live in abandoned houses rather than finding himself a home or buying food that wasn’t totally gross. The eccentric miser was born into money but refused to spend any of it, choosing instead to live in squalor in order to save his fortune.
Severus Snape
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Other than the titular character, Severus Snape is likely the most widely recognized character from the Harry Potter universe. A cold and morally ambiguous character, he is almost immediately an enemy of Harry and his friends, and was brought to life on the big screen by Alan Rickman. But certainly, a potentially evil wizard in this young adult novel about all things magic could not have possibly been inspired by anyone in the real world, right?
If you said “of course not” then we hate to break it to you, but Professor Snape was in fact based on a real person named John Nettleship. So what did this man ever do to inspire such a loathsome sounding character? Why, he was JK Rowling’s teacher, of course. Snape taught potions at Hogwarts, so it makes a bit of sense that Rowling would use her former chemistry teacher as the inspiration. Nettleship did not know he was the inspiration for the character until the films came out and his students, along with his wife, pieced things together. Rowling’s mother actually worked as an assistant in the chemistry department under Nettleship, so we can’t help but wonder what the real life professor, who dies in 2011, thought about the revelation that Snape was in love with Harry’s mother.
Dorian Gray
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The Picture of Dorian Gray is the only novel that famed wit Oscar Wilde ever wrote, and it tells the story of a man of unsurpassed beauty who has his likeness painted as a portrait. To make a long story short, Dorian sells his soul in order to maintain his youth and beauty while the painting version himself ages instead. It’s a bit of a strange and supernatural tale, but the character of Dorian Gray, believe it or not, was based on a real man named John Gray.
John Gray was an acquaintance of Wilde, and that’s really just a nicer way of saying he was one of Wilde’s many trysts. The real Gray was a poet who traveled in the same social circles as Wilde, and was reputedly an “Adonis” of a man. While Wilde did not bother to change his last name for the fictionalized version, he did change John to Dorian, but it was for a very specific purpose. The Dorians were an ancient Greek tribe that famously practiced and engaged in sex between men. Apparently, when the story came out the real Gray was mortified, as it was abundantly clear that the titular character was based on himself, and the connection caused a rift between he and Wilde.
Sherlock Holmes
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At first glance, Sherlock Holmes and a medical lecturer might not seem to have much in common. After all, Holmes is perhaps the greatest fictional detective of all-time, and certainly the most famous. However, when you really stop to think about it, it makes sense that Holmes would be based on a medical doctor renowned for his keen observational skills and superior intelligence. That man was Dr. Joseph Bell, and he was a lecturer at the University of Edinburgh in Scotland in the 19th century.
Bell was an acquaintance of Holmes’ creator Sir Arthur Conan Doyle, and in fact served as the doctor’s clerk at the Edinburgh Royal Infirmary. Bell was famous for being able to observe a man and instantly deduce things he could not possibly have known, which should like a familiar trait to anyone even loosely aware of Sherlock Holmes. Reportedly, Bell even advised the police in several investigations in Scotland, including the Ardlamont Mystery, and testified as an expert witness in the ensuing murder trial.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Tradução

                                 
7 livros difíceis de traduzir para o português:

Se não fossem a experimentação, os neologismos e o universo fantástico de Guimarães Rosa, a obra do autor brasileiro não teria a mesma fama. Mas esta virtude também pode virar um problema para tradutores. Afinal, não é fácil traçar uma ponte entre duas línguas, transportar mundos e personagens para outros contextos e encontrar o sentido exato de expressões e analogias estrangeiras. E quanto mais inventivo for o autor da obra original, mais desafiadora é essa viagem linguística. Entre obras já desbravadas e aquelas que ainda aguardam por sua transposição para outro idioma, a SUPER listou 7 livros estrangeiros muito difíceis de se traduzir para o português:

1. Ulysses, de James Joyce (1918 – 1922)

A Marilyn já leu, e você?
Se quiser saber o segredo do sucesso de Ulisses, melhor não perguntar a Paulo Coelho. O escritor causou polêmica recentemente ao dizer que o clássico de James Joyce é “só estilo” e que, se dissecado, “dá um tuíte” - uma ofensa quase pessoal aos fãs que comemoram desde 1954 o Bloomsday, feriado literário dedicado a homenagear a obra do escritor irlandês. Não faltam pesquisadores e leitores para defender que Ulisses é mais que “só estilo”. Mas é verdade que suas mais de mil páginas são preenchidas pela ousadia linguística de James Joyce. Jogos de palavras, trocadilhos, citações e neologismos são apenas alguns dos recursos empregados pelo autor para narrar um dia na vida de Leopold Bloom que, em 24 horas – entre 15 e 16 de junho de 1904 -, vive aventuras parecidas com as de Ulisses na Odisséia, de Homero.
A obra, publicada em capítulos a partir de 1918 na revista americana The Little Review, não é facilmente transposta para o português. O primeiro a se aventurar nesta empreitada foi Antônio Houaiss (aquele do dicionário), em 1966. Depois foi a vez de Bernardina da Silva Pinheiro, em 2005. Mais recentemente, Caetano W. Galindo assinou a tradução lançada em 2012 pela Companhia das Letras, em que se optou por deixar de fora as inúmeras notas-referência da obra original. Uma opção defendida por apresentar a obra como ela é: “um romance, talvez o maior romance de todos, e não um quebra-cabeça exemplar”. Cabe ao leitor virar as páginas do livro e conhecer sua linguagem e seus personagens – como o Cidadão, com suas sardasmuitas, barbirsuta, boquimensa e ventasgrandes.

2. Bliss, de Katherine Mansfield (1918)
O famoso conto da escritora neozelandesa Katherine Mansfield, Bliss, acompanha a personagem principal, Bertha, em um dia de intensa e ingênua alegria. Poderia ser um texto simples, mas não é. Temos a impressão de estarmos na mente da personagem principal, mas ao mesmo tempo somos relembrados de que há um narrador externo que nos conta a história. “Este jogo de planos demanda que o tradutor seja sensível a como esse tipo de narrativa é construído em português por autores da literatura brasileira que também jogam com esses planos narrativos. O segundo desafio é lembrar que, ao longo do conto, há diferentes interações entre as personagens, nas quais as relações sociais demandam um tipo de linguagem diferenciado: a personagem principal fala com sua empregada, fala com a babá de sua filha, com seu marido e com seus convidados para o jantar que está oferecendo na sua casa. Também fala consigo mesma”, diz a professora e coordenadora da área de Tradução da Faculdade de Letras da UFMG, Adriana Pagano.
Traduzido para o português por cinco autores diferentes, o conto ganhou no país títulos também distintos: Êxtase, nas letras de Ana Cristina Cesar (1980); Infinita Felicidade, assinada por Edla van Steen e Eduardo Brandão (1984); e Felicidade, nas versões de Érico Veríssimo (1940), de Julieta Cupertino (1991), e de Maura Sardinha (1993).

3. Finnegans Wake, de James Joyce (1938)
rolarrioanna e passa por Nossenhora d’Ohmem’s, roçando a praia, beirando ABahia, reconduz-nos por cominhos recorrentes de Vico ao de Howth Castelo Earredores.
É assim que tem início o Finnicius Revém do tradutor Donaldo Schüler. Difícil de entender? Fica pior. James Joyce levou 17 anos para completar aquela que seria considerada uma das mais difíceis obras de ficção da literatura em língua inglesa e um marco da literatura experimental. No livro, o último publicado pelo autor irlandês, palavras do inglês e de outras línguas são fundidas, criando uma linguagem única. O resultado: múltiplos sentidos e um trabalho hercúleo para o leitor e para o tradutor que aceita o desafio.
“Assim como Ulisses, Finnegans Wake impõe renovados hábitos de leitura. A linear não basta. Em cada parágrafo, em cada frase, em cada palavra, tocamos estratos sobrepostos, convite a trabalho de arqueólogo. Verticalidade e horizontalidade se entrecruzam espacial e cronologicamente. Surgem arqueoleitores”, explica Schüler na introdução de sua tradução da obra de Joyce, com um spoiler: não espere entender a obra por completo. Pode parecer um conselho esquisito vindo do tradutor que se debruçou por meses sobre o livro, mas é coerente com a ideia de que Finnicius Revém não é um livro para ser “desvendado”. O leitor deve embarcar nos jogos sonoros e no ludismo de imagens e ideias. Quem já o leu e traduziu promete que o texto explica-se a si mesmo. Aventure-se pelas páginas e tire a prova.

4. Infinite Jest, de David Foster Wallace (1996)

Uma família problemática, quadras de tênis, rehab, depressão, publicidade e reflexões sobre a maneira como o entretenimento domina nossas vidas – tudo se mistura no romance de David Foster Wallace, que se passa em uma versão futura (e absurda) da América do Norte. O extenso livro – são mais de mil páginas – conta com 388 notas de rodapé (sendo que algumas notas também têm notas de rodapé), um recurso que, segundo o autor, ajuda a quebrar a linearidade da história e, ao mesmo tempo, manter a coesão interna.
Infinite Jest é prestigiado por quebrar as regras e propor uma estrutura narrativa que foge do lugar-comum. “É um texto que todo mundo precisa conhecer. É um bicho muito estranho, muito incomum mesmo, uma mistura de épico porra-louca pynchoniano [referente a Thomas Pynchon] com romance filosófico-moralista tipo Thomas Mann. É um romance de ideias, e ideias profundas, com manadas de hamsters selvagens”, afirma o doutor em Linguística pela USP, Caetano W. Galindo, que está trabalhando atualmente na tradução do livro para o português. Caetano, que passou 10 anos trabalhando em Ulysses, deve terminar esta nova odisseia em 10 meses. Ele narra o processo de tradução de Infinite Jest no blog da Companhia das Letras – acompanhe por lá.

5. Mason & Dixon, de Thomas Pynchon (1997)
“Romance histórico” é um termo aplicável ao livro lançado por Thomas Pynchon em 1997, mas não traduz bem a grandiosidade de sua obra. Em Mason & Dixon, ao mesmo tempo em que faz referências históricas precisas, o autor estadunidense dá lugar a personagens fantásticos e a grandes vôos de imaginação. O livro conta a história dos cientistas Charles Mason e Jeremiah Dixon, que adentram o continente norte-americano do século XVIII explorando territórios indígenas. Para contar este conto não bastou a Pynchon ambientar a história no passado: a própria linguagem em que o livro é escrito recria o inglês setecentista.
Ao longo da narrativa, os pontos de vista da narrativa são alternados – os personagens em cena contam suas próprias versões para a história que se desenrola. O que “realmente aconteceu” é uma construção do que é dito pelos vários narradores. Ele brinca, assim, com a fragilidade de qualquer registro histórico e da História em si. Não é pouca coisa. Por tudo isso, o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto levou anos para realizar a tradução para o português de Madson & Dixon. A atualidade da obra lhe permitiu um privilégio: consultar o próprio Pynchon.

6. Cloud Atlas, de David Mitchel (2004)

Cloud Atlas, música composta pelo japonês Toshi Ichiyanagi, primeiro marido de Yoko Ono, inspira o título homônimo da obra de Mitchel (clique para ouvir).
Ainda sem tradução para o português (por que será?), Cloud Atlas é composto por seis histórias que levam o leitor por uma viagem no tempo e na linguagem. Do Pacífico Sul do século XIX a um distante futuro pós-apocalíptico, cada conto presente no livro é lido e observado pelo personagem principal da história seguinte. E tem mais: as cinco primeiras histórias são interrompidas em um momento chave da narrativa.
O livro, bem recebido pela crítica, foi comparado a um “perfeito jogo de palavras cruzadas”, desafiador e envolvente. Mas o que rendeu elogios a David Mitchel não foi apenas a ideia de tecer o livro com uma série de narrativas incompletas, um recurso já explorado na literatura – Mitchel diz ter se inspirado em Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino para escrever Cloud Atlas, inclusive. Seu toque especial foi colocar um “espelho” no centro do livro. Depois do sexto conto, cada uma das cinco histórias é revisitada e concluída – mas em ordem cronológica inversa. Pã. Você encaria essa ~viagem~ literária? Então se prepare para o filme:


7. The Tree of Codes, Jonathan Safran Foer (2010)

Nenhum livro é intraduzível, é verdade, mas The Tree of Codes certamente é um quebra-cabeças desafiador – principalmente, por sua forma. A obra, do mesmo autor de Extremamente Alto e Incrivelmente Perto, é o que se pode chamar de livro-objeto - além de ser lido, ele pode ser experimentado como uma obra de arte visual.
A ideia nasceu da vontade do autor de criar um livro a partir de recortes, explorando a relação física entre as páginas e a maneira como isso poderia ser desenvolvido para criar uma narrativa. Para tornar isso palpável, Foer tomou como base o livro A Rua dos Crocodilos, de Bruno Schulz, e passou recortar e subtrair dele palavras, frases e parágrafos, esculpindo (literalmente) uma nova história. O trabalho artesanal foi elevado a uma publicação em grande escala e quem compra o livro pode folhear suas frágeis e poéticas páginas vazadas, como nas imagens acima. Como transpor essa mesma experiência (e seu processo) para outra língua?

Consultoria: Adriana Pagano, professora e coordenadora da área de Tradução da Faculdade de Letras da UFMG e pesquisadora do Laboratório Experimental de Tradução da Faculdade de Letras da UFMG; Caetano W. Galindo, professor de Linguística Histórica na Universidade Federal do Paraná, doutor em Linguística pela USP e tradutor de livros de Tom Stoppard, James Joyce e Thomas Pynchon, entre outros.

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Fonte: blogue "Adoro Ler",Brasil

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DIA MUNDIAL DO BRAILLE

“Os pontos Braille são sementes de luz levados ao cérebro pelos dedos, 
para germinação do saber.” Helen Keller

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Breve

SER BREVE

1. Ser breve não é emagrecer um texto até o deixar fraco. Ser breve é transformar toda a sua gordura em músculo até o tornar o mais forte possível.


2. Ser breve não é usar poucas palavras. É conseguir que essas palavras digam muito mais do que delas se esperaria.

3. Para ser breve não basta enxugar o texto o mais possível. É preciso, acima de tudo, que ele sobreviva a essa operação e que dela não saia estropiado.

4. Ser breve é deixar que o silêncio fale mais alto que as palavras.

5. Toda a escrita é escolha. Ser breve é ser ainda mais exigente.

6. Ser breve não é ser avaro; ser breve é ser generoso
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(Autor: Luis Nogueira)

domingo, 18 de novembro de 2012

O leitor



"Acredito que a vida de um livro enquanto está nas mãos do autor não é mais importante do que quando está nas mãos do leitor. O leitor é quase sempre um autor ele próprio. É ele que dá significado às palavras e por isso até acho muito interessante quando as pessoas me vêm apontar coisas que não eram minha intenção, mas que de fato estão lá. E há muitas outras coisas que foram minhas intenções e que nunca ninguém me referiu, e no entanto também estão lá. Se calhar alguém reparou nelas ou ainda vai reparar. Tudo o que um leitor leia num livro é legítimo porque nessa fase o leitor é tudo, é ele que faz o livro. "

José Luís Peixoto, escritor, in 'Diário de Notícias
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